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Atualizado: 22 de abr.

O fenômeno geral da seleção sexual frequentemente pode ser dividido numa subcategoria amplamente difundida e importante em aves. Essa subcategoria envolve um sexo, escolhendo indivíduos do outro sexo, é chamado de seleção intersexual. Como as aves fêmeas geralmente são o sexo “exigente”, essa subcategoria também é às vezes chamada de “escolha feminina”, mas o uso dessa terminologia está diminuindo, porque os machos às vezes também são exigentes.


Alguns machos provam seu valor fornecendo benefícios diretos: quando uma fêmea acasala com um macho de alta qualidade (grande aptidão), em geral a fêmea obtém vários tipos de recursos que aumentam sua própria aptidão. Podemos citar aqui pássaros que se reproduzem em ninhais ou locais de “nidificação comunitária”. Nestes locais, o centro da colônia geralmente são os locais menos expostos aos predadores. As fêmeas preferem, então, acasalar com os machos que podem defender melhor uma posição central no ninhal porque se beneficiam diretamente disso (sucesso na criação dos filhotes).


No entanto, na maioria das vezes é muito difícil determinar precisamente o que as fêmeas estão selecionando: elas estão escolhendo o macho mais atraente, o território de melhor qualidade ou baseando sua escolha em alguma combinação dessas e de outras informações?



Saiba mais sobre atração de parceiros

O curso Condução de Observação de Aves  trata de forma aprofundada essa e outras temáticas referente a ornitologia e a condução de Observação de Aves no Brasil, seguimento que emprega muita gente logicamente devido a nossa exuberante avifauna. O seguimento cresce a cada ano e hoje é a forma e o meio de sustento de muitas pessoas! Aproveite e faça logo sua inscrição e saiba em detalhes o que significa seleção intersexual e benefícios diretos!

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Atualizado: 22 de abr.

Animais em cativeiro que não apresentam comportamento natural podem estar sofrendo com a inadequação do recinto. Quando livres na natureza, podem percorrer grandes distâncias para se alimentar, em busca de abrigo e parceiros sexuais, etc.


Em geral, quando em cativeiro, os animais podem apresentar comportamentos anormais que não nada agradáveis de se ver. Peça fundamental para reverter esse processo são as técnicas aplicadas em Enriquecimento Ambiental. O Enriquecimento Ambiental objetiva fazer com que os animais possam dedicar mais tempo em seus comportamentos naturais, como vigilância e demarcação de território, captura de presas e brincadeiras.


Recintos que não permitam ao animal a expressão de comportamentos específicos (e.g. fuga), pode apresentar agressividade, hipersexualidade, auto-mutilação, movimentos

estereotipados, ou desenvolver quadros depressivos que dependendo da gravidade pode até levar a morte.


Para isso, existem diversos tipos de enriquecimento que iremos apresentar em nosso curso de Técnicas de Manejo de Animais Silvestres; curso que dedicaremos inteiramente a ensinar a adequação de recintos inclusive com aplicação de técnicas de estímulos de enriquecimento ambiental.


Para tanto, para que as técnicas utilizadas sejam eficientes é necessário conhecer bem o comportamento dos animais a fim de criar melhores condições para sua manutenção em cativeiro.

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Atualizado: 2 de nov. de 2019

Uma pesquisa realizada da Universidade Estadual da Carolina do Norte descobriu que os Aye-ayes (Daubentonia madagascariensis) possuem pequenos "pseudo polegares". O pseudo-polegar pode ajudá-lo a agarrar objetos e galhos enquanto se movem pelas árvores e possui suas própria impressão digital. Esta descoberta trata-se do primeiro dígito acessório já encontrado em um primata.


Aye-ayes são lêmures extremamente raros conhecidos por seus incisivos em constante crescimento, orelhas grandes e mãos estranhas - com dedos médios delgados e alongados que eles usam para localizar e capturar larvas dentro de árvores.



Vista lateral das estruturas pseudo-abdominais em (a) renderização em volume de uma ressonância magnética da mão direita de D. madagascariensis, (b) dissecções superficiais e (c) profundas (palmar fica à esquerda). * = uma vista em corte sagital da almofada de pseudo polegar.


Pesquisadores de pós-doutorado Hartstone-Rose e Edwin Dickinson, estudavam os tendões que levam às mãos incomuns do Aye-ayes quando notaram que um dos tendões se ramificava em direção a uma pequena estrutura no pulso. Usando técnicas tradicionais de imagem digital de dissecção (permite visualizar essas estruturas em três dimensões e entender a organização dos músculos que fornecem movimento ao dígito) em seis Aye-ayes, os pesquisadores descobriram que a estrutura em questão é composta de osso e cartilagem, e possui uma musculatura que permite que ela se mova em três direções - da mesma maneira que os polegares humanos se movem.

Almofadas da palma da mão de D. madagascariensis. (a) vista palmar (o polegar é para a direita); (b) vista lateral (palma da mão a esquerda). * Almofada do pseudo polegar; i e v = almofada sobre a cabeça distal do primeiro, segundo, quarto e quinto metacarpo, respectivamente; p = almofada sobreposta ao pisiforme. Observe que, ao contrário das outras almofadas metacarpais, a primeira almofada de metacarpo (i) fica medial e distal à cabeça de seu metacarpo - talvez seja mais espaçado uniformemente entre o pseudo polegar (*) e a segunda almofada doe metacarpo (ii).


A equipe examinou amostras Aye-aye de ambos os sexos, com idades entre juvenis e adultos, e encontrou a mesma estrutura nas mãos esquerda e direita de cada um.


"Outras espécies, como o urso pando, desenvolveram o mesmo dígito extra para ajudar a agarrar, porque a pata de urso padrão é generalizada demais para permitir a destreza necessária para agarrar", diz Hartstone-Rose. Segundo os pesquisadores, a mão do Aye-aye é especializada para procurar sendo necessário o dígito extra para mobilidade.


A pesquisa aparece no American Journal of Physical Anthropology e é apoiada pela National Science Foundation sob as doações IOS-15-57125 e BCS-14-40599.

Referência:

A primate with a Panda's thumb: The anatomy of the pseudothumb of Daubentonia madagascariensis.

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