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Atualizado: 22 de abr.

O Burrachudo (Simullium sp.) é uma pequenina mosca hematófaga (que se alimenta de sangue) comum em locais húmidos. Esses insetos se tornam um problema quase intolerável para nós quando ocorre desequilíbrio na sua população. O desequilíbrio se dá devido ao desmatamento, despejo de lixo, dejetos humanos e animais mortos nos rios.


De hábitos diurnos ele precisa de água corrente para procriar e sobreviver. Nas fases de ovo, larva e pupa, precisa da presença de luz, matéria orgânica, água corrente, oxigênio e algum material para se fixar. A fêmea, no momento de pôr os ovos, procura um lugar com essas características. Ela deposita os ovos em folhas e capins próximos da água e pode colocar de 100 a 600 ovos por vez, dependendo da espécie.



Lembrando que somente a fêmea pica porque ela precisa de sangue quente para o processo de ovulação, vivendo em média de 45 a 50 dias. O macho se alimenta de néctar das flores e seiva das plantas.


Para aumentar o controle populacional de borrachudos é necessário a recuperação da mata ciliar – aquela que fica nas margens de rios e córregos – faz com que haja mais sombra nessas áreas, o que dificulta a entrada da luz diminuindo a temperatura do ambiente. A mata ciliar também serve como abrigo para os predadores do borrachudo como peixes, anfíbios, répteis e aves. Além de forma uma barreira que evita o deslocamento do inseto para fora das matas.


A conscientização e preservação ambiental, principalmente na manutenção da mata ciliar é um dos caminhos mais eficientes para combater o desequilíbrio na população do inseto.


Vamos juntos nesse combate?

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Redação: Joel Leal. Estagiário da Bioconservation e Monitor Ambiental do ICMBio.


Fonte: https://www.epagri.sc.gov.br/index.php/2021/06/23/como-controlar-o-borrachudo-confira-as-dicas-da-epagri/

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Atualizado: 22 de abr.

A partir da década de 1940 a Leucena (Leucena Leucocephala) foi estimulada a ser plantada pelo mundo como uma espécie forrageira (plantas usadas como fonte de alimento para os animais). As folhas e ramos jovens apresentam teores de 25% de proteína bruta, sendo ótimas para alimentação de animais e por esse, e, alguns outros benefícios já chegou a ser conhecida como "A Árvore Milagrosa".


Todavia, tirando os benefícios para alimentação animal, quando se trata de conservação da Biodiversidade, essa espécies não tem nada de milagrosa! A Leucena é uma leguminosa oriunda do México e América Central com alto potencial adaptativo que estabelece uma relação de dominância com a flora nativa, invadindo rapidamente o novo ambiente. Vale lembrar que as espécies invasoras são consideradas a segunda maior causa mundial de extinções e da perda da diversidade biológica!


Hoje a L. Leucocephala é considerada uma das 100 piores espécies invasoras do mundo, sendo de difícil manejo. Quando cortada ela rebrota pelo tronco e pelas raízes, sua vagem contem de 15 à 25 sementes que conseguem permanecer por um longo tempo no banco de sementes do solo, dificultando ainda mais a sua erradicação. Uma das tentativas para solucionar esse problema apontado por especialistas seria plantar cada vez mais espécies nativas, fazendo um repovoamento no local. Desta forma, a medida que as nativas crescem sombreando o local, ocorra a eliminação ou exerça dificuldade ao crescimento da Leucena.


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Redação: Joel Leal. Estagiário da Bioconservation e Monitor Ambiental do ICMBio.


Redação: Joel Leal. Estagiário da Bioconservation e Monitor Ambiental do ICMBio.


Referência: Martelli, A. (2022). Uma proposta de erradicação da espécie exótica invasora denominada Leucena em uma área do município de Itapira-SP e o favorecimento da biodiversidade local. Revista Verde Grande: Geografia E Interdisciplinaridade, 4(02), 275–287. https://doi.org/10.46551/rvg2675239520222275287

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Atualizado: 22 de abr.


As Araras híbridas nascem a partir do cruzamento de duas espécies diferentes de Araras; nesse caso trata-se do cruzamento da Arara canindé (Ara ararauna) e araras-vermelhas (Ara chloropterus)! Um dos fatores que possibilitaram esse cruzamento, é que, na escala evolutiva, as duas espécies são bem próximas.


A literatura indica que por serem estéreis não haveria sobrevivência de filhote de casais híbridos, porém, não é bem o que foi registrado. Em dezembro de 2010, na cidade de Campo Grande (MS), em um monitoramento, foi fotografado um filhote resultante do cruzamento de duas araras híbridas tentando dar o seu primeiro voo de um ninho. Esse foi o primeiro registro de nascimento de um cruzamento de Araras híbridas! Sabe-se que a hibridação é bastante comum em cativeiro sendo praticada a mais de 80 anos, na intenção de passar características desejadas de uma espécie para outra. No caso do cativeiro, o objetivo é apenas estético. Desta forma, alguns problemas oriundos do hibridismo que veremos a seguir não tem muita importância.


Apesar da beleza ao "misturar" cores das duas espécies (canindé e vermelhas), as Araras híbridas preocupam os veterinários e biólogos por não saberem muito sobre elas, ou seja, como elas interagem com as outras duas que não são híbridas, sua ecologia etc. e também porque um indivíduo híbrido, em última instância perde valor biológico (genética diferente dos pais). Um dos fatores mais preocupantes que se sabe, é que são reduzidas de fertilidade e de fecundidade podendo assim ter uma maior mortalidade de filhotes e juvenis.


Comente se você já tinha ouvido falar das araras híbridas! Deixe aqui seu comentário!


Redação: Joel Leal. Estagiário da Bioconservation e Monitor Ambiental do ICMBio.


Referência

GUEDES, NMR 2012. Araras da Cidade. In:Thiago Lopes Quevedo. Araras da cidade – Músicas do Mato. Gráfica e Editora Alvorada, Campo Grande-MS. 160p. ISBN 978-85-8178-032-2. p.45-140.

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