top of page

A empresa de biotecnologia Colossal Biosciences alcançou um feito notável ao "desextinguir" o lobo-terrível (Aenocyon dirus), uma espécie que desapareceu há mais de 10.000 anos. Utilizando engenharia genética avançada, os cientistas recriaram os genomas dos lobos terríveis a partir de DNA antigo e editaram os genes de lobos cinzentos modernos. Esse processo resultou no nascimento de três filhotes — Romulus, Remus e Khaleesi — por meio de cães de aluguel. Esses lobos, criados em uma reserva secreta de 2.000 acres, exibem características selvagens distintas, como uivos e comportamento cauteloso, e são monitorados de perto para entender os efeitos da edição genética. ​


Essa conquista também sustenta a missão mais ampla da Colossal de prevenir a extinção e restaurar a biodiversidade, incluindo esforços para reviver o mamute-lanoso e salvar espécies ameaçadas, como o lobo-vermelho e o quoll do norte. O projeto do lobo-vermelho recentemente produziu quatro clones usando "alelos fantasmas" de canídeos híbridos, visando aumentar a diversidade genética. ​



Embora a inovação da Colossal seja elogiada, sua abordagem levanta preocupações éticas sobre clonagem, possíveis perturbações ecológicas e bem-estar animal. Ainda assim, a empresa argumenta que sua tecnologia tem potencial para a conservação e resiliência climática. Com significativo apoio financeiro e grandes ambições, a Colossal continua a liderar o movimento controverso, mas convincente, de reescrever o passado e o futuro da natureza. ​


Além disso, a Colossal planeja aplicar métodos semelhantes para reviver outras espécies extintas, incluindo o mamute-lanoso, e está a caminho de sua primeira gravidez de elefante de aluguel até 2026. A empresa também aplica suas tecnologias genéticas para conservar animais ameaçados, como o pombo cor-de-rosa, aumentando a diversidade genética para combater a consanguinidade. Com uma avaliação de US$ 10,2 bilhões, a Colossal colabora com várias organizações de conservação e órgãos governamentais para integrar espécies revividas e preservadas nos ecossistemas atuais, anunciando uma nova era na restauração de espécies e proteção da biodiversidade.


Qual sua opinião sobre esse assunto? Concorda ou discorda? Deixe aqui nos comentários!



 
 
 

Apesar da aparência assustadora, as típulas (família Tipulidae), também conhecidas como moscas-grua ou mosquitos-gigantes, são completamente inofensivas aos seres humanos. Diferente dos pernilongos, elas não picam nem se alimentam de sangue, vivendo apenas para se reproduzir e completar seu ciclo de vida. No entanto, seu papel ecológico é essencial, especialmente no controle natural do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.



O grande destaque está nas larvas das típulas, que vivem em ambientes úmidos e se alimentam de matéria orgânica e, principalmente, de larvas de outros insetos, incluindo o Aedes aegypti. Esse comportamento predador auxilia no equilíbrio ecológico, reduzindo naturalmente a população do mosquito transmissor de doenças. Infelizmente, muitas pessoas confundem a típula com um mosquito perigoso e acabam eliminando esse importante aliado no combate à dengue.


Para proteger a biodiversidade e fortalecer métodos naturais de controle biológico, é essencial conscientizar a população sobre a importância das típulas. Ao preservar esses insetos, reduzimos a necessidade de inseticidas químicos, promovendo um controle sustentável de mosquitos nocivos. Da próxima vez que encontrar uma típula, lembre-se: ela não representa perigo e pode ser uma grande aliada na luta contra a dengue!


Gostou dessa matéria? Sabia que esse inseto era nosso aliado? Compartilha essa notícia! Ela pode salvar vidas!


Biólogo e Doutorando Em Ciências Ambientais e Florestais (PPGCAF - UFRRJ) Rafael C. Moura.


A foto é licensiada por Creative Commons Attribution 3.0 Unported license.

Attribution: Michael Gäbler

 
 
 

O aumento das temperaturas durante as estações mais quentes do ano favorece o aparecimento de serpentes em áreas urbanas e rurais. Esse fenômeno ocorre porque as serpentes são animais ectotérmicos, ou seja, dependem da temperatura do ambiente para regular suas atividades metabólicas (quer saber mais sobre animais ectotérmicos e endotérmicos, procure aqui no nosso blog a matéria sobre esse assunto). Com o calor, elas se tornam mais ativas na busca por alimento e abrigo, aumentando o risco de encontros com humanos.



Para garantir sua segurança e a conservação dessas espécies tão importantes para o equilíbrio ecológico, é essencial conhecer as serpentes que são peçonhentas e de interesse médico no Brasil. Entre elas, destacam-se:

  • Jararácas (gênero Bothrops): responsáveis pela maioria dos acidentes ofídicos no país.

  • Cascavéis (gênero Crotalus): conhecidas pelo chocalho na cauda.

  • Surucucus (gênero Lachesis): as maiores serpentes peçonhentas da América Latina.

  • Corais-verdadeiras (família Elapidae): reconhecidas pelas cores vibrantes e alternadas.


Identificar corretamente as serpentes peçonhentas pode salvar vidas. Essas espécies possuem veneno capaz de causar acidentes graves, e sua correta identificação é crucial para a aplicação do soro antiofídico apropriado.


Além disso, é fundamental lembrar que as serpentes desempenham um papel essencial no controle de populações de roedores e outras presas, contribuindo para a saúde dos ecossistemas. Por isso, em caso de encontro com uma serpente, não devemos matá-las de forma alguma (além de ser crime ambiental, elas possuem função ecológica!). O ideal é afastar-se lentamente e, se necessário, acionar profissionais capacitados para o manejo adequado.


Dicas de prevenção de acidentes com serpentes:


  1. Utilize botas e luvas ao caminhar em áreas de mata ou locais com vegetação densa.

  2. Mantenha quintais e terrenos limpos, evitando o acúmulo de entulhos.

  3. Ao acampar, feche bem as barracas e mantenha sacos de dormir afastados do chão.

  4. Esteja sempre atento ao caminhar por trilhas ou terrenos abertos (serpentes podem ser encontradas em trilhas sim!).


Investir em conhecimento é a melhor forma de proteger-se e proteger a fauna silvestre. Na Bioconservation, oferecemos cursos e treinamentos voltados ao manejo de fauna e à identificação de serpentes (Clique aqui e inscreva-se na próxima turma), incluindo aquelas de interesse médico. Não perca a oportunidade de aprender mais sobre essas fascinantes criaturas e contribuir para a conservação da biodiversidade.

Fique atento, proteja-se e valorize a natureza! Explore mais conteúdos e cursos em nosso blog.


Texto: Doutorando Rafael C. Moura

 
 
 

Telefone: (21) 99389-4534

580b57fcd9996e24bc43c543.png

copyright© 2019 Bioconservation. Todos os direitos reservados.  CNPJ: 21.989.661/0001-61

nome png.png
sorocaps_100_brasileira.png
Centro de Treinamento Especializado em Educação Ambiental, Manejo, Resgate e Monitoramento de Animais Silvestres

Educação superior biologia e veterinária | Bioconservation | Brasil cursos ambientais cursos livres guias turísticos Resgate de Fauna

bottom of page