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Os incêndios no Pantanal brasileiro em 2024 ultrapassaram os registros do mesmo período em 2020, conforme dados disponibilizados pelo Programa de BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A devastação atual destaca uma crise ambiental sem precedentes, impulsionada pela redução significativa dos recursos destinados ao combate a incêndios. Esta redução de verbas pelo governo federal tem comprometido gravemente a capacidade de resposta às queimadas, resultando em perdas irreparáveis para a biodiversidade e o equilíbrio ecológico da região. As queimadas estão destruindo habitats críticos para inúmeras espécies de fauna e flora, algumas das quais são endêmicas e já estão ameaçadas de extinção. Além disso, o impacto sobre as comunidades locais, que dependem dos recursos naturais do Pantanal, é profundo, afetando diretamente suas atividades econômicas e modos de vida.



Em 2020, o Pantanal já havia sofrido um dos piores incêndios de sua história, mas a situação em 2024 se mostra ainda mais crítica. A diminuição do financiamento federal destinado às operações de combate e prevenção ao fogo tem deixado as equipes locais sem os recursos necessários para enfrentar as chamas de forma eficaz. Sem apoio financeiro adequado, as medidas de contenção se tornam insuficientes, permitindo que os incêndios se espalhem com maior rapidez e intensidade, destruindo vastas áreas de vegetação nativa e ameaçando diversas espécies animais.


A continuidade dessa tendência pode acarretar danos irreversíveis ao Pantanal. Para reverter essa situação, é essencial que o governo federal reassuma um papel proativo e restabeleça os investimentos necessários para o combate aos incêndios. A implementação de políticas públicas eficientes, aliadas a um aumento substancial dos recursos financeiros, é crucial para proteger esse importante bioma. Sem uma ação governamental decisiva, a perspectiva de preservação do Pantanal e de suas riquezas naturais permanece em risco, comprometendo a sustentabilidade ambiental e o futuro da região.

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Fonte dos dados: Programa de BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)


Texto: Rafael Moura. Doutorando do PPGCAF com ênfase em Conservação da Natureza.

 
 
 

Atualizado: 21 de mai. de 2024

A descoberta do Leopardus pardinoides representa um momento de grande importância na trajetória da zoologia e da conservação da vida selvagem. Esta espécie de felino, desconhecida por muito tempo, agora emerge, trazendo consigo uma riqueza de informações sobre a biodiversidade da América do Sul, destacando ainda mais a importância da pesquisa científica.


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A história que envolve a identificação do Leopardus Pardinoides é tão fascinante quanto o próprio felino. Uma equipe de pesquisadores da Universidade Estadual do Maranhão, realizaram uma extensa análise de registros de museus e câmeras fotográficas em armadilhas, complementada por estudos genéticos detalhados. Após meses de busca, os cientistas capturaram imagens deste felino até então desconhecido, confirmando a presença do Leopardus pardinoides em seu habitat natural. Este novo felino se destaca das outras espécies de gatos-do-mato por possuir uma característica distintiva: apenas um par de mamas. Além disso, apresenta uma cauda longa e orelhas arredondadas. Esta espécie, pode ser encontrada nas florestas nubladas que estão desaparecendo nas cordilheiras do sul da América Central e dos Andes.


Essa descoberta não apenas adicionou uma nova espécie à lista de felinos do mundo, mas também permitiu que estudos mais detalhados sobre sua ecologia, comportamento e conservação fossem realizados. Agora, os pesquisadores estão empenhados em desvendar todos os aspectos dessa espécie recém-descoberta, desde sua distribuição geográfica até sua dieta e interações com outras espécies. Além disso, medidas de conservação estão sendo implementadas para proteger os habitats onde é possível encontrar o felino, garantindo sua sobrevivência a longo prazo.


Lembrando que em breve teremos nosso curso online de Biologia de Felinos via Microsoft Teams! Uma excelente oportunidade para aprofundar ainda mais seus conhecimentos sobre esses fascinantes animais!


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Redação: Remilly Leal Guedes. Estagiária da Bioconservation.



T.G de Oliveira et al. 2024. Ecological modeling, biogeography, and phenotypic analyses setting the tiger cats’ hyperdimensional niches reveal a new species.

 
 
 

O Burrachudo (Simullium sp.) é uma pequenina mosca hematófaga (que se alimenta de sangue) comum em locais húmidos. Esses insetos se tornam um problema quase intolerável para nós quando ocorre desequilíbrio na sua população. O desequilíbrio se dá devido ao desmatamento, despejo de lixo, dejetos humanos e animais mortos nos rios.


De hábitos diurnos ele precisa de água corrente para procriar e sobreviver. Nas fases de ovo, larva e pupa, precisa da presença de luz, matéria orgânica, água corrente, oxigênio e algum material para se fixar. A fêmea, no momento de pôr os ovos, procura um lugar com essas características. Ela deposita os ovos em folhas e capins próximos da água e pode colocar de 100 a 600 ovos por vez, dependendo da espécie.



Lembrando que somente a fêmea pica porque ela precisa de sangue quente para o processo de ovulação, vivendo em média de 45 a 50 dias. O macho se alimenta de néctar das flores e seiva das plantas.


Para aumentar o controle populacional de borrachudos é necessário a recuperação da mata ciliar – aquela que fica nas margens de rios e córregos – faz com que haja mais sombra nessas áreas, o que dificulta a entrada da luz diminuindo a temperatura do ambiente. A mata ciliar também serve como abrigo para os predadores do borrachudo como peixes, anfíbios, répteis e aves. Além de forma uma barreira que evita o deslocamento do inseto para fora das matas.


A conscientização e preservação ambiental, principalmente na manutenção da mata ciliar é um dos caminhos mais eficientes para combater o desequilíbrio na população do inseto.


Vamos juntos nesse combate?

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Redação: Joel Leal. Estagiário da Bioconservation e Monitor Ambiental do ICMBio.


Fonte: https://www.epagri.sc.gov.br/index.php/2021/06/23/como-controlar-o-borrachudo-confira-as-dicas-da-epagri/

 
 
 

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