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Atualizado: 22 de abr.


As Araras híbridas nascem a partir do cruzamento de duas espécies diferentes de Araras; nesse caso trata-se do cruzamento da Arara canindé (Ara ararauna) e araras-vermelhas (Ara chloropterus)! Um dos fatores que possibilitaram esse cruzamento, é que, na escala evolutiva, as duas espécies são bem próximas.


A literatura indica que por serem estéreis não haveria sobrevivência de filhote de casais híbridos, porém, não é bem o que foi registrado. Em dezembro de 2010, na cidade de Campo Grande (MS), em um monitoramento, foi fotografado um filhote resultante do cruzamento de duas araras híbridas tentando dar o seu primeiro voo de um ninho. Esse foi o primeiro registro de nascimento de um cruzamento de Araras híbridas! Sabe-se que a hibridação é bastante comum em cativeiro sendo praticada a mais de 80 anos, na intenção de passar características desejadas de uma espécie para outra. No caso do cativeiro, o objetivo é apenas estético. Desta forma, alguns problemas oriundos do hibridismo que veremos a seguir não tem muita importância.


Apesar da beleza ao "misturar" cores das duas espécies (canindé e vermelhas), as Araras híbridas preocupam os veterinários e biólogos por não saberem muito sobre elas, ou seja, como elas interagem com as outras duas que não são híbridas, sua ecologia etc. e também porque um indivíduo híbrido, em última instância perde valor biológico (genética diferente dos pais). Um dos fatores mais preocupantes que se sabe, é que são reduzidas de fertilidade e de fecundidade podendo assim ter uma maior mortalidade de filhotes e juvenis.


Comente se você já tinha ouvido falar das araras híbridas! Deixe aqui seu comentário!


Redação: Joel Leal. Estagiário da Bioconservation e Monitor Ambiental do ICMBio.


Referência

GUEDES, NMR 2012. Araras da Cidade. In:Thiago Lopes Quevedo. Araras da cidade – Músicas do Mato. Gráfica e Editora Alvorada, Campo Grande-MS. 160p. ISBN 978-85-8178-032-2. p.45-140.

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Atualizado: 22 de abr.

A orca (Orcinus orca), que não são baleias - vale a pena lembrar - e sim golfinhos, é a terceira espécie da Ordem Cetacea mais confinada em cativeiro. São conhecidos pela sua distribuição global, comportamento abrangente, inteligência e complexidade social. Recentemente tivemos o caso da orca Lolita que por mais de meio século foi mantida em confinamento e acabou morrendo no aquário do Miami Seaquarium.


Os dados científicos sobre como as orcas capturadas e mantidas em cativeiro se comportam, apontam uma ampla gama de comportamentos anormais e que infelizmente, muitas morrem em uma idade precoce por infecções e outras condições de saúde que incluem o impacto do stress crônico na fisiologia do animal. É importante ressaltar tudo isso é incomum quando estão em vida livre.


Um estudo de Marino e colaboradores (2020) afirma que as orcas são pobres candidatos para manutenção em cativeiro, sugerindo que é necessária uma mudança radical no seu tratamento para satisfazer as suas necessidades complexas e minimizar os efeitos nocivos do cativeiro.


Comentem a sua opinião sobre esse artigo. Será que mesmo tendo manutenções em cativeiro e mudanças radicais no tratamento das orcas, isso seria o suficiente para mantê-las bem em cativeiros? Sobre esse e outras questões de adequação ao cativeiro iremos discutir em nosso curso de Manejo e Monitoramento de Animais Silvestres: Técnicas de Manejo de Animais Silvestre. Faça logo sua inscrição! Não perca essa grande oportunidade! Vem com a gente!


Redação: Joel Leal. Estágiário da Bioconservation e Monitor Ambiental do ICMBio.

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Lori Marino, Naomi A. Rose, Ingrid N. Visser, Heather Rally, Hope Ferdowsian, Veronica Slootsky. The harmful effects of captivity and chronic stress on the well-being of orcas (Orcinus orca), Journal of Veterinary Behavior, Volume 35, 2020, Pages 69-82, ISSN 1558-7878, https://doi.org/10.1016/j.jveb.2019.05.005

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Atualizado: 22 de abr.

Existem vários nomes para se referir aos animais da Classe Reptilia [répteis], Ordem Squamata [répteis escamados], Subordem Serpentes [ou ofídios]. Estes animais podem ser chamados, dependendo do local de serpentes, ofídios, víboras, cobras, etc..


No Brasil, o termo cobra e serpente são utilizados para designar popularmente esses animais. Mas a confusão não para por aí. O termo víboras, por exemplo, são cobras (ou serpentes) da família Viperidae. É nessa família que encontramos três grupos de serpentes peçonhentas de interesse médico no Brasil, ou seja, que podem causar acidentes moderado e/ou grave. São eles: as jararacas (Bothrops), cascavéis (Crotalus) e a bico-de-jaca (Lachesis muta). Porém, não pense que todas as cobras peçonhentas no Brasil são viperídeos. As cobras-corais verdadeiras (Micrurus e Leptomicrurus) pertencem à Família Elapidae e também são peçonhentas.


Gostou do assunto? Quer saber mais? Não perca nosso curso de Serpentes peçonhentas do Brasil dia 08/10/22. Última oportunidade de 2022!


Acesse nosso site: https://www.bioconservation.eco.br/serpentes-peconhentas-brasil

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